quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Infidelidade


Ali estava a minha inocência
Esparramada nos lençóis de linho
Impotente a tal tentação
Que fosse pecado, então!

Buscava entre beijos
O desejo devoto de ter a mim
Saciava a carne, sentia o cheiro, banhava no alento.
Nímio instante aprazível que tive contigo (aqui).

Seus olhos se escondiam dos meus
De medo do beijo derradeiro.
Sóbrio físico, ébrio de prazer
Não deixávamos que escapasse um sequer dizer.

O silêncio do quarto era quebrado pela melodia nênia
E neste momento não existia mais nenhuma inocência

Um comentário:

Natália Bayeh disse...

Nossa marcela foi vc mesmo q escreveu esse poema?
pirei,parece uma versão mais moderna de Olavo Bilac,rsrsrs!

realmente
só precisamos ser descobertas
agora é ´só uma questão de tempo e sorte...!

quanto ao q vc comentou
eu tb pirei quando li aquele texto
o estilo de escrever as ideias
são muito parecidos com o meu,existem sósias nossas espalhadas por ai e nem sabemos
aihaiuhaiuah...
e quanto ao sei q nada sei
foi em uma dessas provas em branco q eu realment descobri que sei q nada sei,só q foi de fisica,mas essa frase é contraditórai
pq seu eu sei que nada sei
então nao sei nada
sei alguma coisa
q nada sei
mas se nada sei
não posso saber de
nada
entende??
aiuhaiuhaiuahia

ei adorei seu blog
bjaooooooo